quarta-feira, 20 de julho de 2011

40 Milhões de Desviados - 2º Parte

“Mas o pai ordenou aos empregados: “Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele. Ponham um anel no dedo dele e sandálias nos seus pés. Também tragam e matem o bezerro gordo. Vamos começar a festejar. porque este meu filho estava morto e viveu de novo; estava perdido e foi achado.” —E começaram a festa. Lucas 15:22 a 24.

            Brigas internas, legalismos, decepções com a liderança, sensação de abandono, falsas profecias e promessas de prosperidade não concretizadas são os principais motivos, de uma lista imensa, que levam, cada vez mais, à não-permanência na igreja. Entretanto, é preciso deixar claro que nem todos os afastamentos são motivados por problemas eclesiásticos. Em muitos casos, eles acontecem devido a questões pessoais¹.
         Nos Estados Unidos, a reinvenção da igreja evangélica está em curso há tempos. A igreja Willow Creek de Chicago trabalhava sob o mote de ser “uma igreja para quem não gosta de igreja” desde o início dos anos 1970. 
              Em São Paulo, 20 anos depois, o pastor Ed René Kivitz adotou o lema para sua Igreja Batista, no bairro da Água Branca – e a ele adicionou o complemento “e uma igreja para pessoas de quem a igreja não costuma gostar”. Kivitz é atualmente um dos mais discutidos pensadores do movimento protestante no Brasil e um dos principais críticos da “religiosidade institucionalizada”. 
             Durante seu pronunciamento num evento para líderes religiosos no final de 2009, Kivitz afirmou: “Esta igreja que está na mídia está morrendo pela boca, então que morra. Meu compromisso é com a multidão agonizante, e não com esta igreja evangélica brasileira.” ²
Pr. Ed René Kivitz
Uma das saídas propostas por esses pensadores é despir tanto quanto possível os ensinamentos cristãos de todo aparato institucional. 
Segundo eles, a igreja protestante (ao menos sua face mais espalhafatosa e conhecida) chegou ao novo milênio tão encharcada de dogmas, tradicionalismos, corrupção e misticismo quanto a Igreja Católica que Martinho Lutero tentou reformar no século XVI. 
“Acabamos nos perdendo no linguajar “evangeliquês”, no moralismo, no formalismo, e deixamos de oferecer respostas para nossa sociedade”, afirma o pastor Miguel Uchôa, da Paróquia Anglicana Espírito Santo, em Jaboatão dos Guararapes, Grande Recife. “É difícil para qualquer pessoa esclarecida conviver com tanto formalismo e tão pouco conteúdo.³
         O capítulo 15 de Lucas é dedicado a mostrar-nos a importância do resgate aos perdidos. Três parábolas compõem este capítulo, a ovelha perdida, a dracma perdida, e o filho perdido (filho pródigo). E todas elas retratam que há no coração de Deus um caloroso anseio pelo resgate dessas preciosas vidas.
Não é plano de Deus que as pessoas fiquem sem rumo e sem atenção, Seu amor estende-se tanto aos salvos quanto aos perdidos. E quando acontece o resgate destes há alegria e festa. O retorno do filho perdido à casa do Pai é emocionante, uma cena cheia de calor humano, carinho, abraços, beijo, presentes e um banquete de honra. Os céus festejam quando um desviado retorna para Deus.
E então, vamos fazer nossa parte? fique ligado, sempre terão pessoas ao seu redor precisando de Deus mesmo sem saber disso. A maioria com um histórico complicado, porém através da sua atenção e amor, é possível sim que elas enxerguem Deus em seus atos. afinal de contas, o mundo reconhecerá que somos aprendizes de Jesus pelo amor (João 13:35).
Pra finalizar, deixo uma dica de vídeo que fala muito bem sobre isso, o filme é "Pra Salvar Uma Vida" (BV Filmes), faça bom proveito agente resgatador de almas. 


Fontes:

1 - Revista Enfoque Gospel – Edição 81 – Abril de 2008.
www.lifeway.com

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